Tenho passado um tempo participando de um projeto no Hospital de Clínicas.
Admito que antes de ser introduzida a idéia da elaboração do portifólio,
para fazermos links entre o conteúdo visto em aula e a realidade, meu
poder de observação para algumas coisas era quase nulo. Acredito que
tenho cada vez mais tenho me tornado observadora e crítica, e isso é
muito bom.
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Há uma campanha dentro do HCPA que é citada a questão religiosa aliada
ao trabalho dos profissionais da saúde. Nos "descanços- de- tela" dos
monitores dentro dos consutórios, pede que os pacientes conversem com
seus médicos a respeito de como suas crenças e religião e como essas
práticas podem auxiliar no processo de cura do mesmo.
Fiquei bem pensativa sobre esse assunto...
A questão religiosa, as crenças do paciente realmente fazem parte do
processo de cura. Mas também fiquei bem curiosa em saber como se foi
feito o planejamento desssa campanha, pois há algumas religiões que
envolve defumações e objetos que fazem fumaça. Como foi pensado esses
detalhes dentro de um hospital? E o colega de quarto do paciente? Não
vai se incomodar com tudo isso?
Não sei também se foi planejado ter um local especial para a prática religiosa destes pacientes.
Achei essa atitude do Hospital de Clínicas muito legal visto que,
hospital era associado somente à religião católica, tanto que muitos
deles possuem capela e outros locais de culto católico. E o brasileiro
em geral é um povo que costuma fazer um sincretismo religioso muito
grande entre diversas religiões, inclusive as de origem africanas. Não
envolver essa questão religiosa dentro do tratamento do efermo é
retardar seu processo de cura ou fazê-lo se sentir desamparado diante de
um quadro de vulnerabilidade, como é em uma doença.
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